terça-feira, 10 de novembro de 2015

PORTUGAL E O FUTURO - António Spínola

PORTUGAL E O FUTURO ANÁLISE DA CONJUNTURA NACIONAL, do General António Spínola, prefácio de Carlos Lacerda, editado pela Nova Fronteira  nos idos de 1974 que, na época, defendeu que “Portugal é e deve ser cada vez mais um país africano do que europeu” sugerindo a criação de uma Federação intercontinental sob um governo central. Uma versão nova da Comunidade Britânica, à moda portuguesa, aprendida também a lição do general De Gaulle e do seu “referendo” na África.

No livro o Spinola esclarece às páginas 34 e 35:
“Analisemos agora o nosso caso à luz do imperativo da otimização de recursos impostos pela sobrevivência e prosperidade nacionais, orientando-nos para o efeito, pelos próprios objetivos definidos no IV Plano de Fomento. Tomando como referencia o prazo limite da vigência do acordo de Bruxelas e circunscrevendo a análise ao quadro da estrutura econômica que lhe preside, o exame dos dados estatísticos revela que, na hipótese do crescimento da economia nacional às taxas mais favoráveis, precisaríamos de 30 anos para recuperar o nosso atraso em relação aos países menos desenvolvidos do Mercado Comum”.

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