O escritor baiano Jorge Amado (1912-2001) escreveu no início da década de 50 o romance tripartido “Os Subterrâneos da Liberdade” (1. Os ásperos tempos,2. Agonia da noite e 3. A luz no túnel).
A história se passa durante a ditadura fascista da administração Getúlio Vargas no chamado Estado Novo.
Jorge Amado descreve com maestria a luta do povo brasileiro, sob a direção do PCB, contra o domínio imperialista e o fascismo de Vargas. A atividade clandestina do Partido Comunista, em meio à greves, atos e manifestações operárias e populares, percorre todo o romance.
E, se por um lado mostra a ação dos revolucionários, por outro, revela a asquerosa atuação das classes dominantes que utilizam todos seus meios sujos para deter as massas populares e o Partido Comunista. Denuncia as torturas cometidas pelo Estado Brasileiro contra os comunistas e, a cada linha, demonstra a superioridade moral da classe operária ante a degenerada moral burguesa.
É, sem dúvida, um romance otimista, irradiador de esperança. Acredita e propaga a força indestrutível das massas populares e, mesmo sob as condições mais difíceis, encherga a luz no fim do túnel. Uma grande obra da literatura nacional.
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